Entre a Serra do Topo e a Fajã da Caldeira de Santo Cristo, a meia encosta, passamos pela Fajã da Caldeira de Cima. 
              As mulheres que aí viviam, antes de abandonarem esta fajã, dedicavam-se à tecelagem enquanto os homens à elaboração de cestos de vimes. 
              Um aspeto característico desta fajã é a presença abundante de água, que proporcionava a cultura do inhame, devido às suas nascentes (Fonte dos Inhames e Fonte da Família) e ribeira. 
              A ribeira engloba uma cascata que na sua base tem um lago com cerca de 2 metros de profundidade e mais abaixo vários lagos onde crescem eirós. Devido ao volume da ribeira contavam-se sete moinhos de água, dos quais atualmente só restam três e um chafariz. 
              Hoje em dia esta fajã encontra-se desabitada, permanecendo só algumas habitações de veraneio. 
              Ana Cardoso – Parque Natural de São Jorge  |