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Valorização Energética dos Resíduos
ILHA DE SÃO MIGUEL
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Ao chegarem ao Centro de Triagem Automatizado do Ecoparque da Ilha de São Miguel são rececionados para triagem os resíduos de embalagem de Papel/Cartão e Plástico/Metal provenientes da recolha seletiva porta-a-porta e dos ecopontos.
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Ao chegarem ao Centro de Triagem Automatizado do Ecoparque da Ilha de São Miguel são rececionados para triagem os resíduos de embalagem de Papel/Cartão e Plástico/Metal provenientes da recolha seletiva porta-a-porta e dos ecopontos. Existem duas áreas de receção:
- a do papel/cartão que é uma linha manual;
- a das embalagens plásticas e metálicas (embalagens de produtos de limpeza e de higiene, garrafas de água, sacos de plástico, de embalagens metálicas como latas de conserva, de refrigerante) é uma linha semi-automática, com capacidade de processamento de 2,5 ton de resíduos/h sendo todo o processo comandado/acompanhado por um sofisticado sistema de gestão industrial.

Existe uma pré-seleção pelo operador da zona de receção, retirando os volumosos, que possam criar entupimentos na linha, e sempre que possível encaminhados para a respetiva valorização. Os resíduos são colocados através de um empilhador telescópio multifunções no abre sacos.
Do abre-sacos seguem para a Cabine 1 (CT1-Cabine 1), com 4 triadores, (2 triadores que retiram filme e cartão, 1 triador a retirar o refugo e vidro e outro a retirar os plásticos rígidos e pequena sucata). Dentro de cada cabine existe um sistema de climatização que faz a renovação do ar.
Daqui os resíduos seguem pelo tapete transportador T03 para o separador balístico, que separa as 3 frações, por um sistema de pás:
- Os finos são depositados num contentor, que fica por baixo do equipamento e são depositados em aterro.
- Os planos seguem para o separador ótico de filme e depois para o CT3-Cabine 3, onde é separado das embalagens de plástico filme. Os restantes resíduos seguem diretamente para a cabine CT2 pelo T016 onde são retiradas as restantes frações.
- Os rolantes caem para To5 onde passam por um separador magnético, que separa as latas metálicas (que caem no fosso da prensa de metais, onde são feitos fardos de resíduos ferrosos e não ferrosos). Os restantes resíduos seguem para os óticos de PET/PM e de PEAD/ECAL, estes são encaminhados para as respetivas baias, com controlo de qualidade efetuada por triadores. O PET segue para um perfurador antes de ser compactado. Os resíduos que não são separados pelos óticos são encaminhados para o CT2-Cabine 2, onde se encontram triadores que separam as diversas frações (filme, PET, PM-Plástico misto, PEAD, ECAL, latas de alumínio, PET ÓLEOS e EPS-esferovite, papel, cartão, filme, tampas de garrafas, vidro, plástico rígido, enfim, todas as frações que não foram triadas anteriormente) tentando valorizar o máximo de resíduos possível.

Todos resíduos que não são passíveis de serem reciclados - refugo - seguem no tapete T18 e vão para o autocompactador estático, com destino ao aterro.
Os resíduos separados são posteriormente enfardados em prensas e acondicionados em contentores marítimos, para encaminhamento para retomadores das Entidades Gestora de Resíduos de Embalagem ou diretamente para recicladores.
Paletes, caixas de fruta e outras embalagens de madeira, são triados, devidamente acondicionados em contentores para serem encaminhados para a indústria recicladora.
Às embalagens de vidro (garrafas e frascos) é feita uma descontaminação, para ser posteriormente encaminhado para reciclagem. São então acondicionados para serem expedidos para recicladores e aí, ganharem de nova vida.
Resíduos de plástico rígido, como cadeiras, caixas, contentores de resíduos e outros, são triados, acondicionados em contentor e enviados para serem reciclados no continente, passando de novo a objetos com utilidade.

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